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Por iniciativa de um conjunto de empresários do concelho de Óbidos, liderados por Anabela Ferreira, foi feita uma homenagem aos profissionais do Centro de Saúde de Óbidos, numa cerimónia que decorreu no dia 6 de março nas instalações da Unidade de Saúde de Óbidos.

Esta homenagem consistiu na aquisição e oferta, por este grupo de empresários, de uma tela da autoria da pintora holandesa residente em Portugal há 15 anos, Nel Frederix, intitulada «Os tempos de hoje».  A iniciativa teve como fim manifestar o reconhecimento pela atividade desenvolvida, por estes profissionais, em resposta à pandemia Covid-19.

Estiveram presentes, para além dos empresários aderentes, os profissionais que prestam serviço na unidade de Saúde de Óbidos – médicos, enfermeiros e assistentes técnicos de Saúde Familiar, serviço social, Saúde Pública/Delegação de Saúde sem esquecer os funcionários dos serviços de segurança e vigilância e as assistentes da empresa de higienização.

Também presente na cerimónia, esteve a presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Oeste, Dra. Elsa Baião, que destacou a colaboração das várias entidades «para que tudo ­ficasse bem». Reconheceu que houve fases «muito difíceis e que, apesar da pandemia já ter passado, é necessário que «a sua memória continue presente, sobretudo nas aprendizagens e na união e solidariedade que tivemos entre nós nessa fase».

Também a artista transmitiu a sua visão do que foram para si os tempos da pandemia e que expressou na tela através de um conjunto de pessoas, de máscara e sem comunicarem entre si.



Participaram também neste momento e a convite, os representantes das entidades que em conjunto com a Saúde e neste concelho, tiveram uma intervenção significativa, articulada e proactiva, como explicou a Dra. Fátima Pais, Delegada de Saúde. Assim, a vereadora da Saúde e Bem-Estar, Margarida Reis, o vereador da Proteção Civil, José Pereira, o comandante da GNR de Óbidos, Rui Marques e o coordenador da Proteção Civil de Óbidos, Bruno Duarte, deram o seu testemunho dos tempos vividos e dos desafios que se foram colocando.

Este momento de partilha terminou com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel que encerrou este momento ressaltando a importância de todos contribuirmos para a adequada resposta da Saúde, em todos os contextos e articuladamente como garante do bem-estar da população. Salientou ainda o papel que os municípios têm cada vez mais importante, na área dos Cuidados de Saúde, fazendo referência à recente requalificação das instalações do Centro de Saúde de Óbidos e ao esforço para dotar estes serviços de profissionais em número correspondente às necessidades.


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No último sábado, 16 de março, realizou-se na Biblioteca Municipal do Cadaval a Tertúlia “Golpe das Caldas”, Sessão de Testemunhos, "Memórias Vivas" de Cadavalenses envolvidos no processo revolucionário de Abril. Esta sessão, que contou com cerca de meia centena de pessoas e que foi integrada nas Comemorações do 50.º Aniversário do 25 de Abril, contou com a moderação do jornalista Paulo Baldaia, assim como a partilha de memórias e testemunhos dos cadavalenses António Correa, Diogo Abreu e Mário Albino.



A tertúlia arrancou com as intervenções do Presidente da Assembleia Municipal do Cadaval, Rui Soares, e do Presidente do Município, José Bernardo Nunes. No final da sessão, também o público presente teve oportunidade de partilhar memórias sobre o processo revolucionário e os tempos de ditadura, abordando temas como a Guerra do Ultramar, a descolonização, a repressão do Estado Novo, entre muitos outros.

Há precisamente 50 anos, a 16 de março de 1974, o Regimento de Infantaria n.º 5, das Caldas da Rainha, rumou a Lisboa com o objetivo de derrubar o Governo. A tentativa de golpe acabou por ser neutralizada pelo regime, mas as lições que daí foram retiradas foram relevantes para o sucesso da operação militar desencadeada pouco mais de um mês depois.


 

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Entre janeiro e novembro de 2023 registaram-se 33.721 acidentes com vítimas, 442 vítimas mortais, 2.433 feridos graves e 39.520 feridos leves no Continente e nas Regiões Autónomas. Em relação a 2019 – ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal – registaram-se no Continente e nas Regiões Autónomas menos 397 acidentes (-1,2%), menos 38 vítimas mortais (-7,9%) e menos 1.692 feridos leves (-4,1%). Contudo, apuraram-se mais 90 feridos graves (+3,8%).

No Continente, nos primeiros onze meses de 2023 registaram-se 32.226 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 431 vítimas mortais, 2.241 feridos graves e 37.823 feridos leves.

• Comparando com o período homólogo de 2013, a tendência crescente foi visível nos feridos graves (+22,6%), feridos leves (+13,6%) e nos acidentes (+17,4%). No entanto, as vítimas mortais decresceram (-7,5%), tal como o índice de gravidade (-21,2%).

• Face a 2019, os acidentes, as vítimas totais, as vítimas mortais e os feridos leves apresentaram resultados decrescentes: menos 480 acidentes (-1,5%), menos 1.680 vítimas totais (-4,0%), menos 6 vítimas mortais (-1,4%) e menos 1.787 feridos leves (-4,5%), tendo, contudo, o número de feridos graves aumentado (+113, correspondendo a +5,3%).

• Comparativamente com o período homólogo de 2022, no Continente observaram-se aumentos em todos os indicadores, exceto no índice de gravidade: mais 1.995 acidentes (+6,6%), mais 10 vítimas mortais (+2,4%), mais 151 feridos graves (+7,2%) e mais 2.356 feridos leves (+6,6%). De salientar que, relativamente a 2022, de janeiro a novembro de 2023 tem vindo a registar-se um aumento da circulação rodoviária com o correspondente acréscimo no risco de acidente, como se pode concluir do aumento de 6,5% no consumo de combustível rodoviário até novembro de 2023, de acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia.

1 -  Considerando que os anos de 2020 e de 2021 registaram quebras significativas da circulação rodoviária face a 2019 e, consequentemente, na sinistralidade, a Comissão Europeia decidiu adotar este ano para fixação e monitorização das metas a atingir em 2030.

2 - As referidas metas definidas pela Comissão Europeia são respeitantes a vítimas mortais a 30 dias e a feridos graves de acordo com a classificação MAIS 3+ (escala de diagnóstico médico Maximum Abbreviated Injury Scale, severidade 3 ou superior), sendo de atender à diferente metodologia aplicada no presente relatório, ou seja, vítimas apuradas pelo critério de 24 horas.

• A colisão foi a natureza de acidente mais frequente (52,8% dos acidentes), com 40,1% das vítimas mortais e 45,4% dos feridos graves. Os despistes, que representaram 34,2% do total de acidentes, corresponderam à principal natureza de acidente na origem das vítimas mortais (48,7%).

• O número de vítimas mortais fora das localidades (222) foi superior ao apurado dentro das localidades (209). Comparativamente com os períodos homólogos de 2019 e 2022, verificou-se aumento das vítimas mortais dentro das localidades (+0,5% e +8,9%, respetivamente), enquanto fora das localidades ocorreu uma diminuição comparando com os mesmos anos (-3,1% face a cada). O índice de gravidade dos acidentes fora das localidades ascendeu a 3,35 nos primeiros onze meses de 2023 (3,21 e 3,47 nos períodos homólogos de 2019 e 2022, respetivamente), enquanto dentro das localidades situou-se em 0,82 (0,81 em iguais meses de 2019 e 2022).

• Quanto ao tipo de via, 62,8% dos acidentes ocorreram em arruamentos, correspondendo a 30,4% das vítimas mortais (-7,7% em relação ao período homólogo de 2019 e em igual número face 2022) e a 46,4% dos feridos graves. Nas estradas nacionais ocorreram 19,9% dos acidentes, com 32,9% das vítimas mortais (+5,2% e +4,4% face aos períodos homólogos de 2019 e 2022) e 30,7% dos feridos graves. Nas autoestradas, apuraram-se menos 14 vítimas mortais e menos 11 feridos graves face a 2019, enquanto comparando com 2022 houve menos 6 vítimas mortais e menos 14 feridos graves.



• No que respeita à categoria de utilizador, considerando as vítimas mortais, 72,9% do total eram condutores, enquanto passageiros e peões corresponderam a 15,5% e 11,6%, respetivamente. Em termos de variações homólogas, nas vítimas mortais verificaram-se diminuições nos passageiros face a 2019 e 2022 (-19,3% e -17,3%, respetivamente) e nos peões (-21,9% e -16,7%, pela mesma ordem). Nos condutores, registaram-se aumentos nas vítimas mortais face aos dois períodos homólogos (+8,3% face a 2019 e +12,1% face a 2022), a par de subidas também nos feridos graves.

• Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os veículos ligeiros corresponderam a 71,0% do total, com uma diminuição de 7,0% face a 2019, mas um aumento de 6,5% relativamente a 2022, sendo ainda de referir as subidas verificadas nos motociclos (+25,5% face a 2019 e +14,5% comparando com 2022) e nos velocípedes (+38,0% e +7,2% perante os mesmos anos). De realçar que os ciclomotores e os veículos agrícolas envolvidos em acidentes reduziram 24,5% e 10,8%, respetivamente, face a 2019.

• Considerando as vítimas totais por categoria de veículo, verificou-se que, entre janeiro e novembro de 2023, 53,8% do total de vítimas deslocava-se num veículo ligeiro (-11,7% e +5,2% face aos mesmos períodos de 2019 e 2022, respetivamente), enquanto 21,4% circulava em motociclos (+26,0% e +15,7% face a 2019 e 2022, respetivamente) e 7,3% em velocípedes (+42,0% e +9,1% comparando com os mesmos anos). Salienta-se a descida de 14,2% nos peões vítimas face a 2019, ainda que com subida de 3,3% face a 2022.

• Entre janeiro e novembro de 2023, 50,8% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob a responsabilidade das seguintes entidades gestoras de via: Infraestruturas de Portugal (45,7%) e Brisa (5,1%). Verificou-se que 54,1% das vítimas mortais decorreram de acidentes nas vias da rede rodoviária nacional (8,4% na rede concessionada para além da IP), cabendo às vias sob gestão municipal a proporção de 45,9%.

Relativamente à fiscalização de veículos e condutores, bem como processos contraordenacionais, salienta-se:

• Entre janeiro e novembro de 2023 foram fiscalizados 154,4 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado um aumento de 30,9% em relação ao período homólogo de 2022. A PML, a GNR e o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) da ANSR registaram subidas de 43,0%, 15,0% e 32,6%, respetivamente. Pelo contrário, a PSP registou uma diminuição de 6,8%.

• As infrações ascenderam a 1,2 milhão, o que representa um crescimento de 10,8% face ao período homólogo do ano anterior.

• A taxa de infração (nº de infrações/nº de veículos fiscalizados) foi de 0,62%, uma diminuição de 17,8% face à taxa de 0,76% registada nos mesmos meses de 2022.

• Relativamente à tipologia de infrações, 70,6% do total registado entre janeiro e novembro de 2023 foi referente a excesso de velocidade. Verificaram-se aumentos em quase todas as tipologias de infrações, destacando-se, para além do excesso de velocidade (+16,7%), as relativas aos sistemas de retenção para crianças (+19,1%) e à ausência de seguro (+14,0%).

• Quanto ao excesso de velocidade, a taxa de infração (nº de infrações de velocidade/nº de veículos fiscalizados) diminuiu 13,8%, de 0,47% nos onze primeiros meses de 2022 para 0,41% em igual período de 2023.

• Relativamente à condução sob o efeito do álcool, entre janeiro e novembro de 2023 foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 1,7 milhão de condutores, o que representa um aumento de 19,7% comparativamente a igual período de 2022. A taxa de infração (nº de infrações por álcool/nº de testes efetuados) desceu de 2,0% nos primeiros onze meses de 2022 para 1,6% no período homólogo de 2023 (redução de 20%).


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