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A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública foram autorizadas a recrutar um total de 193 trabalhadores civis, permitindo transferir para funções operacionais um elevado número de militares e polícias agora afetos a funções não operacionais.

Globalmente, serão 300 os funcionários civis a admitir por várias entidades tuteladas pelo Ministério da Administração Interna: a GNR, a PSP, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) e a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).



Esse recrutamento de 300 civis será possível por duas vias: 125 através do já previsto procedimento concursal centralizado (inicialmente com 1.000 vagas e agora com 1.200 previstas) e 175 em concursos adicionais para funções especializadas – nomeadamente médicos, enfermeiros e informáticos.


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A GNR de Fátima, ontem, dia 26 de março, constitui arguido um homem de 61 de idade por furto, tendo recuperado material furtado, na freguesia de Fátima, concelho de Ourém.

No seguimento de uma investigação por furto, que decorria à cerca de seis meses, os militares da GNR apuraram que o suspeito colocava alguns dos bens furtados à venda, através das redes sociais e de plataformas de venda online.



No decorrer das diligências policiais, foi dado cumprimento a um mandado de busca domiciliária que culminou na apreensão de 4 850 euros em numerário, quatro bicicletas e diversos acessórios, quatro máquinas fotográficas e respetivos acessórios, cinco equipamentos de vigilância à distância, três armas de fogo, dois drones, dois veículos de rádio modelismo, uma pistola de alarme, uma espingarda de ar comprimido e respetivos projéteis, uma trotinete elétrica, uma hoverboard, diverso equipamento desportivo e diverso vestuário;

O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ourém.


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O Município da Marinha Grande quer que a cidade seja mais humanizada e descarbonizada, dando prioridade às pessoas e retirando os automóveis e camiões do centro, de acordo com a proposta do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), que foi apresentada publicamente esta segunda-feira, 25 de março, no Centro Empresarial.

Trata-se da terceira e última fase da elaboração do documento, cujas linhas orientadoras foram explicadas por Paula Teles, coordenadora do Plano e especialista nacional em mobilidade sustentável e descarbonização. Assim que for redigido o documento final, com incorporação dos últimos contributos dos vários “stakeholders” contactados neste âmbito, o mesmo será submetido à aprovação da Câmara Municipal.

O presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, congratula-se com as propostas do Plano, defendendo que representa “uma estratégia vital para enfrentar os atuais desafios e projetar, no presente, a cidade do futuro, das próximas décadas, com a intenção de a humanizar e descarbonizar, tornando-a mais sustentável, ambientalmente responsável, inclusiva e resiliente”.

Para o autarca, “é urgente começarmos a edificar uma cidade de encontros, de partilhas e afetos, retirando automóveis e camiões do centro da cidade e repensarmos a forma como nos movemos e interagirmos com o meio urbano, de modo a modificarmos os nossos hábitos diários e a incentivarmos as várias gerações, sobretudo as mais novas, a adotar os meios de transporte coletivos, andar a pé ou de bicicleta, contribuindo para a redução das emissões de carbono e criando espaços urbanos mais seguros e saudáveis”.

Aurélio Ferreira admite que “a concretização do Plano terá de ser gradual e assente em medidas que temos vindo a implementar e que consistem na construção de infraestruturas que promovam este tipo de mobilidade, como ciclovias, passeios, espaços verdes urbanos e áreas de lazer; bem como na implementação da Linha Rápida entre Marinha Grande e Leiria, entre muitas outras medidas, de execução a médio prazo, previstas na estratégia de mobilidade”.

A especialista Paula Teles esclareceu que “queremos um Plano de 4.ª geração, que dê prioridade à humanização da cidade, promovendo a criação de relações uns com os outros” e fazendo com que a “cidade seja a nossa casa”. Nesta, que considera ser a versão “draft” do documento, é defendida a ideia “da Marinha Grande ser uma cidade de 15 minutos em que nas curtas distâncias, as pessoas possam andar a pé”, tendo acessíveis os principais serviços e equipamentos de que necessitam, deslocando-se com segurança.



O PMUS tem como objetivos:

  • A promoção da mobilidade sustentável, garantindo a acessibilidade universal ao sistema de transportes e fomentando a utilização dos modos de deslocação ativos e suaves (pedonal, ciclável e os transportes públicos);

  • A redução do ruído, da poluição atmosférica e do consumo energético, potenciando a atratividade e qualidade do ambiente e do desenho urbanos e a eficácia económica e a relação custo-benefício do transporte de pessoas e bens;

  • A melhoria da segurança nas deslocações, tendendo ao objetivo de zero mortes na estrada;

  • A garantia de interoperabilidade entre os diferentes modos de transporte;

  • O reforço da informação urbana, incluindo não apenas sinalização de tráfego como também sobre transportes e de orientação genérica;

  • A garantia de articulação entre planeamento da mobilidade e do uso do solo.

 

As linhas estratégicas previstas são:

1. Modo pedonal - devendo ser verificada a possibilidade de implementação de áreas de prioridade ao peão;

2. Modo ciclável - através da elaboração do masterplan da rede ciclável;

3. Transportes Públicos e infraestrutura associada - elaborar estratégias de articulação entre as diferentes redes de transporte coletivo;

4. Circulação viária - inclui a elaboração do esquema de circulação com proposta de hierarquização viária, sentidos de circulação e sinalização, devendo ser apontadas as incongruências existentes, assim como proposto o fecho da rede ou a eventual definição de novas ligações e a sua articulação com o tecido urbano;

5. Estacionamento - delinear uma política equilibrada de estacionamento que articule a necessidade e a oferta de estacionamento, tendo em consideração as necessidades dos diferentes utilizadores, o tipo de oferta, a adequação do regime tarifário, o sistema de fiscalização e as alternativas modais existentes;

6. Macro e micrologística - pretende definir ações para a mitigação dos impactos negativos que o transporte de mercadorias introduz no território;

7. Segurança Rodoviária - promover a segurança de todos aqueles que circulam na via pública. Esta fase compreende a entrega do relatório de Estratégia de Intervenção, quatro meses, após a aprovação da fase anterior.

 

Resultado de um trabalho de dois anos, este é o primeiro grande exercício de planeamento de mobilidade urbana na Marinha Grande e, juntamente com a revisão em curso do PDM e de outros instrumentos de planeamento já finalizados, o Município pretende que seja um marco na construção de uma cidade e de um concelho cada vez mais amigos do cidadão e alinhados com melhores políticas internacionais de bem-estar social e descarbonização do Planeta.


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