ADVERSÁRIOS FORTES E AZARES ATIRAM ASFIC PARA LONGE DOS PÓDIOS
No último fim-de-semana, 8 e 9 de maio, o Grande Prémio do Baixo Alentejo marcou o regresso à estrada para cerca de 150 atletas de 25 equipas de ciclismo da categoria Naster.
A prova foi composta por um contrarrelógio por equipas entre Vidigueira e Alvito com 20,6 km e duas etapas em linha, Alvito - Castro Verde com 78,2 km e Castro Verde - Serpa com 96,7 km.
A ASFIC Grupo Parapedra / Dinazoo / Riomagic participou nesta prova com 8 atletas
Conscientes que o contrarrelógio era decisivo para a classificação final, e embora a equipa não tenha podido treinar ainda em conjunto, numa primeira fase devido à situação pandémica que o país e o mundo atravessa, e na segunda fase por o concelho de Rio Maior ter ficado em risco elevado, a equipa riomaiorense partiu com esperança e motivação.
A ASFIC foi a equipa que abriu a prova, sendo a primeira a sair para a estrada e com todos os ciclistas cientes que tinham de tentar tudo para colocar o seu líder (João Letras) nos primeiros lugares da classificação. João Letras não se encontrava nas melhores condições devido a ter sofrido durante a semana uma gastroenterite, apesar de parecer recuperado, porém, durante o percurso não se sentiu bem e pedalou sempre em dificuldades, terminando a equipa em 7.º lugar a 1 minuto da equipa líder.
Na primeira etapa em linha, estavam percorridos cerca de 30 km, quando Daniel Ferreira, na frente do pelotão sprintava para a meta volante, foi vítima de um embate lateral de outro atleta, originando uma queda violenta do ciclista da formação riomaiorense, que o impediu de prosseguir e o obrigou a desistir da prova, felizmente sem lesões graves, apesar das várias escoriações sofridas.
Com cerca de 40 km percorridos, a equipa sofreu novo azar, o seu líder estava a passar mal, com dificuldades em pedalar. A equipa ainda deixou um colega com ele, na tentativa que João Letras melhorasse, mas tal não veio a acontecer. O atleta acabou por desistir, tendo sido assistido pela ambulância na prova e posteriormente no hospital.
A etapa não sofreu ataques, circulando sempre o pelotão compacto e controlado pela equipa do camisola amarela, vindo a etapa a terminar ao sprint, sendo Hélder Pereira, o atleta melhor da ASFIC posicionado na 10.ª posição.
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Na segunda etapa o pelotão rodou compacto, sem ataques e controlado mais uma vez pela equipa do camisola amarela, terminando também assim, a etapa ao sprint, com a melhor classificação da equipa no 13.º lugar.
Segundo a direção da ASFIC “os objetivos não foram cumpridos, não só por quedas e azares, mas também porque os adversários regressaram à competição muito fortes”, parabenizando “os justos vencedores e a organização do evento”.
No próximo fim-de-semana, a equipa vai marcar presença com 6 ciclistas no Grande Prémio do Alto Minho.
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