CASAL DE RIO MAIOR QUE ABUSOU DE SOBRINHA MENOR FICA EM LIBERDADE

Um casal residente na cidade de Rio Maior foi na última semana julgado no Tribunal de Coimbra, acusado de terem cometido 330 crimes de abuso contra uma sobrinha, menor de idade, 180 de abuso sexual de criança agravado e 150 de abuso sexual de menores dependentes agravado.

Os abusos terão começado em 2014, quando a vítima tinha 11 anos, numa altura em que o casal riomaiorense se propus a ajudar a criar a sobrinha, uma vez que os pais desta, residentes na Figueira da Foz, viviam com dificuldades financeiras.

O Coletivo de Juízes do Tribunal de Coimbra aplicou 5 anos de prisão ao arguido, de 78 anos, e 4 anos e 9 meses à sua esposa de 67 anos, mas as penas ficaram suspensas, estando o casal obrigado a doar 20 mil euros a quatro instituições de solidariedade social.

Para esta decisão do coletivo muito terá pesado o arrependimento demonstrado em tribunal pelo casal.

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Recorde-se que os abusos ocorreram entre 2014 e 2019, tanto em sua casa, como num café que exploraram, ou até mesmo em hotéis, tudo com o conhecimento da mulher que optou por “fechar os olhos”, nunca denunciando ou tentado impedir o marido de continuar a cometer os crimes.

Na habitação do casal, a jovem era alegadamente obrigada a tomar banho com a porta da casa de banho aberta, para que o tio a pudesse observar.

A determinada altura, a criança cortou o cabelo e engordou, "numa tentativa frustrada de se tornar menos atraente aos olhos do tio".

Os abusos terminaram no final de 2019, quando a jovem começou a namorar, tendo tido a coragem de contar ao seu namorado o que acontecia, que por sua vez deu conhecimento dos abusos à mãe da vítima.

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