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Periodicidade: Diária

10/1/2024

  • comercioenoticias

CHMT TEM EM CURSO PROJETO PILOTO NA ÁREA DA SEGURANÇA TRANSFUSIONAL COM RECURSO A TECNOLOGIA RFID


RFID. Este é o acrónimo em inglês para Radio-Frequency Identification, ou seja, identificação por radiofrequência.

Esta tecnologia utiliza ondas de rádio para identificar automaticamente objetos, reunir dados e inseri-los diretamente em programas de computador. Tudo isto com pouca ou nenhuma intervenção humana.

E o que tem isto a ver com o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT)? É que desde outubro de 2022 que o Serviço de Imuno-Hemoterapia (SIH) tem em curso um projeto piloto para a implementação de uma solução informática que recorre à referida tecnologia para automatizar a recolha de informação em diversos domínios do trabalho que desenvolve.

Nesta fase estão inseridos neste projeto piloto os seguintes processos:

– Transporte e receção de unidades de sangue total colhido a Dadores na Unidade de Abrantes e, envio e receção de concentrados de eritrócitos entre as Unidades de Torres Novas e Abrantes;

– Processamento do sangue total, nomeadamente a centrifugação (procedimento necessário para separar os componentes sanguíneos) que é realizada no SIH em Torres Novas;

– Segurança transfusional, mais concretamente aos doentes do Serviço de Ortopedia 1 (e respetivo bloco operatório) e nos procedimentos de rotina do SIH para o referido Serviço.

A utilização desta tecnologia permite responder à necessidade de uma maior informatização de vários procedimentos. Dados que anteriormente eram inseridos manualmente são agora recolhidos de forma automática, recorrendo a um conjunto de chips (que usam a tal tecnologia RFID) e leitores scan, automatizando procedimentos, diminuindo a carga burocrática e facilitando a rastreabilidade da informação.



Para Sandra Sousa, diretora do SIH do CHMT, o projeto piloto “tem decorrido de forma satisfatória, sobretudo porque vem demonstrar que existe possibilidade de melhoria dos procedimentos pela utilização da tecnologia, para maior eficácia e eficiência dos serviços que prestamos”.

“Estes procedimentos de registo e tratamento da informação de forma automatizada são muito importantes para a segurança transfusional, pois diminuem de forma significativa a probabilidade da ocorrência de erro de origem humana”, acrescenta Sandra Sousa. A segurança é, refira-se, uma matéria de grande relevância numa área tão sensível como a do sangue.

No que diz respeito ao transporte, permite registo da data e hora de envio e receção, do tipo de componente e quantidades, identificação do utilizador, listagem dos produtos enviados e rececionados, condições de transporte, identificação do motorista, tempo de transporte e alertas.

No que se refere ao processamento de sangue, procede-se ao registo da etapa de centrifugação: identificação do equipamento, programa selecionado, identificação do utilizador, hora de início e fim, identificação da unidade de sangue e quantidades.

Já no que diz respeito à segurança transfusional, é garantida a correta identificação do doente, receção e administração do Componente Sanguíneo, identificação do enfermeiro, sinais vitais do doente, hora de início e fim, e no caso de reação adversa, sinais e sintomas do doente, e ações tomadas, permitindo obter dados para Hemovigilância.

A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante na prestação de cuidados de saúde. Neste caso falamos de RFID, chips e scans, tecnologias inovadoras cujo objetivo final é melhorar o serviço prestado aos utentes.


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