CONHECIDO MAIS UM FURTO DE CATALISADOR EM RIO MAIOR
Em Portugal tem aumentado nos últimos tempos os casos de furtos de catalisadores a carros estacionados na via pública e Rio Maior não foge a esta triste realidade, sendo a situação cada vez mais preocupante para quem tem carro e não o pode estacionar numa garagem.
O último caso de furto de catalisadores, em Rio Maior, que o Comércio & Notícias teve conhecimento registou-se na última segunda-feira, 24 de outubro, junto ao estacionamento da fábrica da Nobre, na Avenida dos Combatentes.
O caso foi comunicado à GNR de Rio Maior.
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Para quê, furtar catalisadores?
Para os “amigos do alheio” as motivações para este tipo de furtos são duas e ambas andam à volta do mesmo tema, o elevado valor de um catalisador.
Alguns dos furtos são feitos a carros seminovos, com o intuito de revender os catalisadores a oficinas menos sérias, que depois os usam para substituir os catalisadores usados ou danificados dos carros dos seus clientes. Ou até dos carros a que foram roubados…
A outra razão é ainda mais incrível e tem a ver com o valor dos metais nobres contidos no catalisador, sobretudo a Platina, o Ródio e o Paládio.
Alguns catalisadores são furtados e depois entregues a empresas que fazem a sua reciclagem, para aproveitar a Platina, o Ródio e o Paládio.
A onda de furtos chega a variar consoante a cotação destes metais sobe ou desce. Como a cotação do Ródio e Paládio tem vindo a crescer nos últimos anos, é normal que os roubos aumentem.
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