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Periodicidade: Diária

12/26/2024

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DEPUTADOS DO PS DA CÂMARA DE RIO MAIOR ACUSAM MUNICÍPIO DE FALTA DE ESTRATÉGIA


Os vereadores socialistas da Câmara Municipal de Rio Maior, Miguel Paulo e Susana Gaspar, enviaram esta semana uma nota às redações dos jornais, onde salientam que “a União de Freguesias de Marmeleira e Assentiz lançou um abaixo-assinado contra a construção de uma pecuária em Vale do Outeiro, naquela freguesia”.

“Como Vereadores, quisemos conhecer a situação no local e deslocamo-nos lá, ao fim da tarde de hoje (quarta-feira), na companhia de Isabel Barraca, eleita naquela Assembleia de Freguesia, e Joaquim Marcelino, eleito na Assembleia Municipal”, referem.

Nesta comunicação, Miguel Paulo e Susana Gaspar salientam: “Porque os cidadãos comem carne, é natural que ela tenha de ser produzida. E Rio Maior tem uma extensa história de sucesso neste setor, ao longo de décadas e décadas, e que abrange desde a criação à transformação e todo um conjunto de atividades relacionadas. É inegável o contributo económico que esta atividade deu e dá ao concelho”.

Prosseguindo, os vereadores socialistas na Câmara de Rio Maior referem: “Mas, também temos de pôr na equação o inegável direito que as populações têm à qualidade ambiental e de vida. Toda a componente poluente (desde maus cheiros, contaminação de águas e solos, poeiras, ruído, …) têm de ser atendidas, mitigadas e prevenidas. É aqui que lamentamos que o concelho não assuma uma verdadeira política neste setor, dando-lhe a relevância estratégica que merece e muito nos beneficiaria”.

Miguel Paulo e Susana Gaspar entendem que “tudo é necessário e compatível. Tem é de ser estudado, programado, projetado, munido dos instrumentos de atuação (Posturas, Regulamentos, PDM, Candidaturas, …) para que seja uma via de futuro. E não um incómodo permanente e uma fonte de problemas para empresários e população”, acrescentando que “o empresário tem de ter regras claras onde concretiza os seus investimentos e ter uma única preocupação: construir e explorar o seu negócio, envolvendo positivamente toda a comunidade”.



Já na parte final desta nota informativa pode ainda ler-se: “A população, não pode viver paredes-meias com este tipo de estruturas e todo o inconveniente que geram e que afetam as suas vidas e os seus negócios e atividades. Nem podem ser surpreendidas ‘na última da hora’ com um acontecimento destes. É mau para quem investe, e mau para as pessoas”, salientando também que “por isso, tem de haver diálogo entre todos, uma estratégia definida por todos, para que todos fiquem descansados. E só uma entidade como o Município pode ser promotor e motor de uma estratégia destas. Andar a reboque dos acontecimentos é que não é útil”.

A finalizar, Miguel Paulo e Susana Gaspar apelam para que “toda a população desta União de Freguesias seja ouvida”, salientando que “estas situações fizeram parte do nosso Programa Eleitoral, fazem parte da nossa preocupação atual e estaremos a acompanhá-las sempre, no sentido de termos uma verdadeira estratégia para o setor no nosso concelho a contento de todos”, concluem.


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