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10/1/2024

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FAZ HOJE 32 ANOS QUE CARLOS PAIÃO MORREU VÍTIMA DE ACIDENTE JUNTO A RIO MAIOR


Foi no dia 26 de agosto de 1988 que um trágico acidente de viação, ocorrido na Estrada Nacional 1, às portas da cidade de Rio Maior, tirou a vida ao cantor, autor e compositor, Carlos Paião.

Nascido em Coimbra, a 1 de novembro de 1957, Carlos Paião licenciou-se em Medicina, em 1983, pela Universidade de Lisboa, acabando por se dedicar exclusivamente à música.

Em 1978, com apenas 21 anos, Carlos Paião tinha já mais de duzentas canções escritas, sendo nesse mesmo ano que obteve o primeiro reconhecimento público, ao vencer em Ílhavo, terra dos seus pais, o Festival da Canção do Illiabum Clube.

Em 1981 Carlos Paião, com o tema Playback, venceu o Festival RTP da Canção, obtendo a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando para trás concorrentes bastante conceituados como as Doce e José Cid. A canção, uma crítica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em playback, ficou em penúltimo lugar no Festival Eurovisão da Canção 1981, realizado em Dublin, na República da Irlanda. Tal classificação não "beliscou" minimamente a popularidade do cantor e compositor, pois Carlos Paião, ainda nesse ano, editou outro single de sucesso e que mantém a sua popularidade até hoje: Pó de Arroz.

O êxito que se seguiu foi a Marcha do Pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico. Telefonia (Nas Ondas do Ar) era o lado B desse single.

Carlos Paião compôs canções para outros artistas, entre os quais Herman José, que viria a alcançar grande êxito com A Canção do Beijinho (1980), e Amália Rodrigues, para quem escreveu O Senhor Extra-Terrestre (1982).

Algarismos (1982), o seu primeiro LP, não obteve, no entanto, o reconhecimento desejado. Surgiu, entretanto, a oportunidade de participar no programa de televisão O Foguete, com António Sala e Luís Arriaga.


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Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.

Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, personagem criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.

Em 1985 concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio (World Popular Song Festival of Tokio), tendo a sua canção sido uma das 18 selecionadas.

Carlos Paião morreu a 26 de agosto de 1988 num violento acidente de automóvel, na freguesia de Asseiceira, concelho de Rio Maior, quando se dirigia para um concerto em Penalva do Castelo.

O seu corpo foi sepultado em São Domingos de Rana, freguesia do concelho de Cascais.


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