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Periodicidade: Diária

9/29/2024

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MERCADO MUNICIPAL DE ALENQUER REABRIU RESTAURADO


O revigorado Mercado Municipal de Alenquer reabriu as portas no sábado e os alenquerenses quiseram perceber o quão funcional e belo é o renovado património que têm à disposição bem no centro da vila. As portas abriram oficialmente às 7 horas da manhã e não foram poucos os que acorreram ao espaço para comprar a fruta de qualidade, escolher o peixe fresco ou beber um café em convívio. Centenas e centenas de pessoas acorreram ao novo ex libris regional para perceberem a magnitude da obra.

O Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, esteve presente na inauguração e documentou a melhoria de condições do espaço a todos os níveis, destacando a "função social importantíssima" que este aporta. "O Mercado é um local onde se gera economia. É importante para os comerciantes mas também para quem cá vem. É um ponto de encontro e convívio, para além do negócio. É uma convivência que não se estabelece nas grandes superfícies comerciais. Parabéns ao Município de Alenquer por não fazer um mercado de raiz, requalificando este e com a qualidade que aqui vemos", aplaudiu o governante.

O Mercado Municipal soma agora quatro entradas diferentes, lojas em toda a volta do edifício, 11 espaços comerciais, uma esplanada interior e outra exterior e ainda uma multiplicidade de propósitos que vão para além do comercial. Luís Filipe Francisco, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, também marcou presença na inauguração e reforçou o sinal positivo que o concelho mostra ao 'entregar' à população a segunda edificação no espaço de uma semana, depois da Escola Básica de Cadafais também ter aberto oficialmente as portas. "Estes centros urbanos vão ser decisivos para o futuro em relação ao que são as dinâmicas dos territórios. Querem-se dinâmicos, com muita iniciativa empresarial. Lançamos aqui o desafio de que, a seguir ao investimento público que venha daí muito investimento privado", vaticinou.



Por seu turno, o presidente da Câmara, Pedro Folgado, era um homem realizado na altura de tecer palavras de agradecimento às pessoas que acorreram ao espaço, elas que têm agora todas as condições para estar num pólo de convergência, recordando ainda a "muita gente cética" que acreditava que o mercado não seria reaberto em 2023. "Hoje temos uma praça junto ao Mercado para que as pessoas possam sentar-se e conviver. As coisas vão-se fazendo paulatinamente e sempre a pensar na população e em Alenquer. É com muito prazer que aqui estamos. Hoje damos o pontapé de saída na reabertura do Mercado porque temos ainda a possibilidade de ter mais gente, mais comerciantes e produtores", referiu, aludindo à hasta pública a ser aberta.

Tiago Pedro, vicepresidente e vereador com o pelouro do planeamento dos espaços públicos, pensou a obra em toda a sua magnitude desde o primeiro dia e quis que nada faltasse aos munícipes na reabertura do património emblemático da vila de Alenquer. "O Mercado abriu renovado mas não perdeu a identidade arquitetónica, levada a cabo no já longínquo ano de 1949. Para além da dimensão económica e comunitária, temos de relevar a urbanística. Por isso, Alenquer está hoje mais rica. Este equipamento histórico está no coração da atividade comercial da vila de Alenquer. A renovação do Mercado e da sua envolvente não vieram mudar apenas a urbe alenquerense. Esta renovação vem mudar a vida de todos daqueles que por aqui trabalham", sintetizou o autarca, feliz por haver agora "um equipamento com todas as condições que a nossa vila merece".

Após os discursos e a visita aos quatro cantos do edifício, a manhã findou com 'comes e bebes', incluindo um porco no espeto organizado pelos comerciantes do renovado Mercado Municipal.

Esta foi uma empreitada cofinanciada pela União Europeia, ao abrigo do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020) e contratualizada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), com o montante de comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) aprovado no valor de 941.127,59€. A obra que acarretou um custo total de adjudicação de 1.079.750€ (acresce IVA a 6%). Os trabalhos a menos cifram-se em 124.640,66€ e os trabalhos complementares somam-se em 536.578€. Estão ainda por dar por findas as contas que incluirão a revisão dos preços.




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