MULHER VIOLADA EM BUCHA POR SOLDADOS RUSSOS FOI ACOLHIDA EM RIO MAIOR

Os testemunhos de uma mulher ucraniana que garante ter sido violada por soldados russos na cidade de Bucha, na Ucrânia, chegou ao conhecimento do diretor da Amnistia Internacional Pedro Neto, e da ucraniana Lyubov Ferreira, residente em Rio Maior, que a recebeu no aeroporto de Lisboa juntamente com o filho de cinco anos.

Após ouvida pela Amnistia Internacional a mulher disse estar a ser ameaçada por russos residentes em Portugal, acabando por ir para outro país europeu. O marido foi morto na Ucrânia.

PUB.

O caso desta ucraniana está a ser acompanhado pela Amnistia por, eventualmente, ser um crime de guerra. "Deu-nos o seu testemunho para relatórios nossos que estamos a fazer e investigação no terreno na Ucrânia acerca de crimes de guerra", afirmou Pedro Neto, da Amnistia Internacional, à CNN Portugal.

"Era uma senhora que, depois, também se sentiu cá perseguida [...] Estas pessoas, por serem potenciais testemunhas de crimes de guerra, também são alvos de perseguição por quem as quer silenciar", acrescentou Pedro Neto.

Situações semelhantes a esta estão a ser investigadas pela Amnistia Internacional para serem julgadas no Tribunal Penal Internacional.

PUB.