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Periodicidade: Diária

10/1/2024

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NHACJR DO CHMT ASSINALA MÊS DA PREVENÇÃO DOS MAUS-TRATOS INFANTIS


Quem entrar pelas portas das três unidades do CHMT – Centro Hospitalar do Médio Tejo, localizadas em Abrantes, Tomar e Torres Novas, certamente se questionará porque é que existe um grande laço azul na entrada. É com este gesto simbólico que o Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) do CHMT, está a assinalar o “Mês da Prevenção dos Maus-tratos Infantis”, uma iniciativa que se realiza um pouco por todo o mundo durante este mês de abril. O NHACJR do CHMT dedica-se a alertar os utentes e a comunidade para a problemática dos maus-tratos na infância. Deste núcleo fazem parte diferentes profissionais de saúde cuja experiência tem sido determinante para sinalizar, cuidar e orientar crianças, jovens e famílias para este problema.

Este movimento, conhecido como “Mês do Laço Azul”, nasceu no Estado da Virgínia nos EUA, no final da década de 80 do século passado, pelas mãos de uma avó, Bonnie W. Finney, cujos netos eram vítimas de maus-tratos. Como maneira de lidar com a dor da morte de um dos netos para este flagelo, esta avó atou um laço azul à antena do seu carro, tornando-se um símbolo de luta na proteção das crianças contra abusos e maus-tratos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), caraterizam-se como abusos ou maus-tratos às crianças todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder. Podem ocorrer presencialmente ou em contexto online, através da Internet, e são independentes do estatuto socioeconómico familiar – ocorrendo em todos os estratos sociais.



Os maus-tratos a crianças e jovens são um grave atropelo dos direitos humanos universalmente consagrados e geram, paralelamente, graves problemas na saúde pública.

Para além de serem causa de mortalidade infantil, os maus-tratos afetam o desenvolvimento das crianças, repercutindo-se na sua saúde ao longo da sua vida. Destacam-se como sequelas possíveis quadros de grande angústia, depressão, agressividade, ou abuso de drogas, entre outros, num ciclo cuja inversão envolve toda a comunidade – familiares, vizinhos, comunidade escolar, cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares.

Portugal e a região do Médio Tejo não são, infelizmente, exceção e, apesar de uma maior consciencialização, algumas das formas de maus-tratos são ainda desvalorizadas na sociedade, como os castigos corporais ou os abusos verbais.

Aos Serviços de Urgência Pediátricos dos Hospitais chegam os casos geralmente mais dramáticos.

Os profissionais de saúde do CHMT têm formação específica para estar alerta a sinais de abuso, que podem ser subtis, e nunca deixarão de ajudar uma criança em risco ou vítima de maus-tratos. Mas para podermos ir mais além, precisamos da ajuda de todos.

Se suspeita de situações de potenciais maus-tratos ou de risco a crianças ou jovens, contacte as autoridades ou NHACJR do CHMT, através do email: nhacjr@chmt.min-saude.pt



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