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Periodicidade: Diária

10/1/2024

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PAN SANTARÉM DENUNCIA PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS NA ÁGUA DO TEJO


Na sequência das notícias recentes sobre a presença de químicos eternos na água em vários pontos em Portugal, a distrital do PAN de Santarém informa que questionou a APA e denunciou às entidades competentes - IGAMAOT e SEPNA os resultados do Forever Pollution Project, frisando a necessidade de Portugal acompanhar as exigências europeias nesta matéria reduzindo cada vez mais o uso destas substâncias até o seu uso ser definitivamente proibido.

Segundo revela o PAN Santarém “as substâncias PFAS (Sustâncias Per ou Polifluoroalquiladas), também conhecidas por ‘produtos químicos eternos’, envolvem milhares de polímeros de síntese que têm sido amplamente desenvolvidos e usados desde a década de 40, até aos dias de hoje. A elevada perigosidade destes produtos está relacionada com a sua bioassimilação, bioacumulação e perenidade pois as suas ligações carbono-flúor são das mais fortes e mais difíceis de degradar. São, pois, químicos de síntese, invisíveis, inodoros, ubíquos, que poluem rios, oceanos, solos e até o ar e são integrados no metabolismo de plantas e animais, acumulando-se com o tempo, consubstanciando impacto negativo e irrecuperável nos seres vivos”.

O partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza frisa que “é unanimemente aceite a evidência científica sobre o seu amplo impacto negativo nos ecossistemas, no aquecimento global e na saúde humana, estando associadas a vários tipos de cancro, problemas endócrinos, colite, colesterol e hipertensão, doenças reprodutivas, e de imunotoxicidade”.

Fonte do PAN refere ainda que "não obstante de sabermos que, devido à sua elevada perigosidade, o uso das substâncias PFAS deverá obrigatoriamente ser banido até 2026, é urgente obrigar o Estado Português a acompanhar desde já os limites desta matéria para mitigar o impacto destes, pois o uso atual destas substâncias está em crescendo e, devido às suas características, irá permanecer, causando danos irreparáveis a longo prazo”.



O PAN Santarém divulga um mapa em que assinala os nove pontos, entre as amostras recolhidas em Portugal, onde foi identificada uma contaminação igual ou superior a 10 nanogramas por litro de água (n/l): ​​Bravães (Ponte da Barca, 190 ng/l); Praia Pontilhão da Valeta (Arcos de Valdevez, 160 ng/l); ​Penide/Areias de Vilar (Barcelos, 350 ng/l); Albufeira de Crestuma-Lever (Vila Nova de Gaia, 460 ng/l); Montemor-o-Velho (240 ng/l); Muge (Salvaterra de Magos, 3200 ng/kg); Ribeira Vale do Morto (Elvas; 10 ng/l); Monte da Vinha (Elvas; 750 ng/l) e Ermidas do Sado (Santiago do Cacém, 450 ng/l).

A concluir, o PAN Santarém refere ainda que “apesar deste foco anunciado em Valada ser de capital importância devido à captação de água para consumo, tememos que o problema atinja dimensões muito maiores”.


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