POLÍTICAS E PRÁTICAS DE ARQUIVO NO TEATRO EM PORTUGAL DEBATIDAS EM SANTARÉM

O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Santarém acolheu, no dia 22 de abril, a mesa-redonda com o tema “Políticas e Práticas de Arquivo no Teatro em Portugal”, integrada no programa das Comemorações do 25 de Abril.

Este debate marca o início de um ciclo de palestras em torno de questões sobre teatro, história, memória e arquivo e teve como base um projeto que vai ser desenvolvido durante o biénio 2023-2024, com a constituição de um arquivo sobre a atividade teatral de Carlos Alberto Oliveira (1949-2021), mais conhecido no meio artístico como Chona.

Numa parceria entre a Câmara Municipal de Santarém e a Associação Parasita, este projeto tem como objetivo tratar e domiciliar o espólio documental de Chona e toda a documentação proveniente de fontes diversas referentes a mais de cinco décadas (1964-2021) de encenação, interpretação, dramaturgia, formação, programação, produção e associativismo nas artes performativas em Santarém.

Nuno Domingos, Vereador da Câmara Municipal de Santarém, com o pelouro da Cultura, referiu que “o Município aplaude e vai ajudar na concretização deste projeto que reúne o espólio que o nosso amigo Chona juntou ao longo dos anos para dar a conhecer as artes performativas no Concelho”.

Esta primeira mesa-redonda contou com a presença de Américo Rodrigues, Diretor-geral das Artes, Nuno Costa Moura, Diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança, e Maria João Brilhante, ex-diretora do Centro de Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa.