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Periodicidade: Diária

9/30/2024

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PROTEJO DEFENDEU UM RIO TEJO VIVO E LIVRE COM CAUDAIS ECOLÓGICOS


O proTEJO realizou ontem, 3 de junho, uma demonstração ibérica com a descida de canoa "Por um Tejo livre com caudais ecológicos - 10º Vogar contra a indiferença" com 46 participantes em 23 kayaks que coloriram o rio numa demonstração contra a construção de açudes e barragens com a finalidade de reter água para consumo na agricultura intensiva, defendendo um rio livre e com dinâmica fluvial para assegurar os fluxos migratórios das espécies piscícolas, a conservação dos ecossistemas e habitats aquáticos e o usufruto do rio pelas populações ribeirinhas.

O "10º Vogar contra a indiferença" iniciou-se pela manhã na vila ribeirinha de Vila Nova da Barquinha e continuou com um percurso fluvial em canoa até à vila ribeirinha da Chamusca que facultou uma experiência de fluviofelicidade proporcionada pela comunhão com a beleza do património natural de um rio Tejo livre com dinâmica fluvial.

A “Carta Contra a Indiferença” que publicamos “pretende ser o testemunho da necessidade de preservação ecológica do rio Tejo como um tributo que os cidadãos devem oferecer para a sustentabilidade da Vida e para a conservação do seu património natural e cultural”, refere Movimento pelo Tejo.

“Este património natural e cultural do Tejo deve ser defendido pela rejeição dos projetos de construção de novos açudes e barragens - Projeto Tejo e Projeto de Barragem no rio Ocreza - e pela exigência de uma regulamentação daqueles que já existem de modo a garantir: o estabelecimento de verdadeiros caudais ecológicos; um regime fluvial adequado à migração e reprodução das espécies piscícolas; a qualidade das massas de água superficiais e subterrâneas do rio Tejo; a conservação dos ecossistemas, dos habitats e da biodiversidade; e uma conectividade fluvial proporcionada por eficazes passagens para peixes e pequenas embarcações”, salienta ainda o Movimento Pelo Tejo.



Entre os cidadãos presentes contou-se com a participação de amigos do Tejo de Espanha pertencentes à Rede de Cidadania por uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo e seus afluentes, provando-se que a defesa dos rios ibéricos ultrapassa as fronteiras administrativas e une os cidadãos com os mesmos problemas, independentemente da sua nacionalidade.

Pretendeu-se ainda consciencializar as populações ribeirinhas para a sobre exploração da água do Tejo que se avizinha com a construção de novos açudes e barragens e a que já existe face à gestão economicista das barragens hidroelétricas da Estremadura espanhola, aos transvases da água do Tejo para a agricultura intensiva no sul de Espanha e à agressão da poluição agrícola, industrial e nuclear, realçando ainda a importância do regresso de modos de vida ligados à água e ao rio que as atividades de educação e turismo de natureza, cultural e ambiental permitirão sustentar.

Esta atividade foi organizada pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo e contou com o apoio do Município de Chamusca, do Município de Vila Nova da Barquinha, da Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo e seus afluentes, tendo sido responsável pela descida a empresa Natur Z.



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