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Periodicidade: Diária

10/1/2024

  • comercioenoticias

SECRETÁRIA DE EMPRESA SEDIADA EM RIO MAIOR É ACUSADA DE TER DESVIADO MAIS DE 250 MIL EUROS


Uma mulher de 38 anos de idade, que exercia funções de assistente administrativa na empresa Euroeste, sediada na Quinta do Capitão, na Ribeira de São João, concelho de Rio Maior, vai começar a ser julgada pelo Tribunal de Santarém, por estar acusada de ter desviado mais de 250 mil euros das contas da empresa com o auxílio do seu marido, do qual está agora divorciada, tendo este também sido constituído arguido.

Os dois irão responder por um crime de burla qualificada, num esquema que envolve a duplicação de faturação falsa, relativa a esta empresa que é uma das principais do país no sector da produção agro-pecuária e que conta com investimentos espalhados em diversos países do mundo.

Segundo o Despacho de Acusação proferido pelo Ministério Público a arguida ocupava um cargo de elevada responsabilidade, sendo a única trabalhadora da empresa que acompanhava todo o ciclo de tesouraria relativamente aos atos de compras e demais custos, fazendo o lançamento das faturas num programa informático, levando-as depois à direção da empresa para pagamento, sendo depois a própria a preencher os cheques. Os atos praticados pela arguida eram preparatórios à contabilidade da empresa Euroeste S.A., que posteriormente era realizada por uma empresa em regime de Outsourcing.


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A partir de dezembro de 2009, a arguida começou a duplicar no sistema informático faturas já pagas em anos anteriores como se tratasse de novos pagamentos, levando-as depois à aprovação da administração da empresa.

Assim que obtinham o aval da direção para a emissão dos cheques, a secretária e o então marido rasuravam os nomes, colocando-se eles próprios como beneficiários, levantando depois o dinheiro ou depositando-o nas diversas contas bancárias pessoais que detinham. Posteriormente a arguida eliminava do programa de gestão os lançamentos falsos.

Até janeiro de 2016, data em que o esquema fraudulento foi descoberto, foram sessenta os cheques alterados e preenchidos pelos arguidos, os quais totalizaram um prejuízo para a empresa de 255,875,85€.

Segundo o Ministério Público os arguidos já devolveram 9,216,43€ à Euroeste, encontrando-se neste momento em falta 246,659,42€.


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