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Periodicidade: Diária

12/23/2024

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YAHIMA RAMIREZ REGRESSOU AOS TREINOS E JÁ PENSA NAS PRÓXIMAS OLIMPÍADAS


A judoca Yahima Ramirez regressou aos ‘tatamis’ do centro de estágios de Rio Maior, à espera de dias mais seguros, mas com a esperança renovada na qualificação para os Jogos Olímpicos Tóquio2020.

Para trás ficaram as primeiras semanas do estado de emergência devido à Covid-19, após a suspensão das competições e da atividade desportiva, e um sentimento de pânico a cada vez que o marido e o filho mais velho entravam em casa.

“Inicialmente, entrei um pouco em pânico, também preocupada com os meus pais em Cuba e o meu irmão nos Estados Unidos. O meu marido [e treinador] continuou a trabalhar [numa empresa alimentar], o meu filho mais velho também…”, explicou a judoca da Casa do Povo de Rio Maior à agência Lusa.

O contacto com o exterior foi o motivo para a ansiedade sentida, com a judoca em isolamento em casa com o filho mais novo, Rafael, e a necessidade de manter uma atividade física, que não impediu que aumentasse de peso, 'pecado capital' no judo.

“Muitas vezes, usei o corredor em corridas e tinha de fechar os cães. Fazia rotina de esteira, de abdominais, agachamentos, flexões, ou usava a máquina de remo para fortalecimento e ‘cardio’”, na tentativa de manter os níveis físicos, contou.

Foram mais de dois meses em confinamento até regressar, na segunda-feira, ao centro de estágios de Rio Maior, à sala partilhada com o jiu jitsu e o kickboxing e paredes meias – numa divisória de cortina - com o taekwondo.


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Os outros desportos de combate ainda não ‘voltaram’ e Yahima aproveitou para iniciar a semana e a fase dois da modalidade a treinar, primeiro com o filho mais velho, André, e, no dia seguinte, com o júnior Duarte Dinis, uns quilogramas mais leve.

“Na primeira vez, pensei ‘que alegria sinto outra vez’”, revelou a judoca, que esteve nos Jogos Olímpicos Londres2012 e é, desde 2007, presença regular na seleção portuguesa.

O protocolo continua a ser rigoroso, os balneários estão vedados, Yahima Ramirez sai já de casa com o equipamento de treino e usa apenas um lavatório onde lava os braços e as mãos à entrada e à saída da sessão.

“Tenho a vantagem de existir um aparelho para tríceps, elásticos, bonecos para projeção. Temos vários equipamentos que não tinha ao dispor em casa”, indicou à Lusa, numa rotina que volta a ser diária em todos os finais de tarde na cidade ribatejana.

O adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 até é encarado de forma positiva, como uma nova oportunidade de apuramento, numa fase em que pôde recuperar de uma lesão rotular, e quando tem a judoca Patrícia Sampaio mais bem posicionada no 'ranking' olímpico.

“Para mim é uma oportunidade, para ganhar tempo na qualificação. Tento ver isto como um prolongamento, para me preparar melhor fisicamente”, acrescentou a judoca da categoria de -78 kg.

LUSA


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