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Faleceu no Hospital Distrital de Santarém o Exm.º Senhor Artur Tavares Nunes, com 79 anos.

Era casado com a Exm.ª Senhora Ana da Silva Oliveira Morais.

Era residente em Casal da Fisga.

O corpo encontra-se em câmara ardente nas Capelas Mortuárias da Misericórdia de Rio Maior.

O funeral realiza-se quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, às 15:30 horas, na Igreja da Misericórdia de Rio Maior.

Logo após a celebração das cerimónias religiosas, sai o cortejo fúnebre e o corpo vai a sepultar no cemitério de Rio Maior.

A família agradece, desde já, a todas as pessoas das suas relações e amizade que se dignem acompanhá-lo à sua última morada.



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A reabilitação dos diques do Tejo, conhecidos como Dique das Ómnias e do Rebentão, terminou no dia 19 de fevereiro.

Nuno Russo, Vereador da Câmara Municipal de Santarém, com o pelouro da Proteção Ambiental, deslocou-se aos locais desta intervenção, onde referiu que “com esta ação, para além de promovermos a funcionalidade dos diques que contribuem para um melhor ordenamento hidráulico do leito, margens e zonas inundáveis, defendendo os terrenos e construções adjacentes, estamos a proporcionar o acesso aos cidadãos a um corredor ecológico junto do rio Tejo”.

Este serviço de corte e limpeza de vegetação e/ou arbustos, no coroamento e taludes do sistema destes diques, no valor de 22.957 € foi executado numa extensão em mais de cinco quilómetros.



A ação de limpeza e conservação do sistema de diques do rio Tejo promove a resiliência da estrutura hidráulica e o usufruto dos cidadãos em caminhadas e passeios de contemplação da biodiversidade associada a este recurso natural. A preservação do património ambiental, assumem, desta forma, um valor competitivo na perceção do bem-estar humano e na atratividade territorial da frente ribeirinha, aproximando as comunidades ao rio Tejo.

A função dos diques de proteção continua a ser fundamental, principalmente na adaptação às alterações climáticas, onde os cenários projetados para esta região, apontam para ocorrência de situações climatéricas extremas cada vez mais frequentes, que ao serem infraestruturas hidráulicas, permitem uma maior proteção e segurança de pessoas e bens.


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Por João Maurício


As memórias não escritas correm o risco de desaparecerem

 

Por dificuldades económicas, alguns sapateiros da Benedita migravam, quase sempre, para o Sul, por exemplo, Peniche, Bombarral, Almada e para várias terras ribatejanas.

Palmilhavam, cosiam, num ritmo cadenciado. Sentados em velhos, gastos e pequenos bancos de madeira muito baixos, com um avental de couro, faziam longos serões à luz de candeeiros a petróleo que, mais tarde, foram substituídos pelo “Petromax”.

Nas oficinas de sapateiros respirava-se uma espécie de “caos organizado”. O trabalho era duro. No Verão, havia uma bilha de barro com água, tapada com uma rolha de cortiça. Por cima do gargalo, uma caneca para beber.

Na edição de 31 de agosto de 1950, podia ler-se no jornal “o Alcoa” - «A principal fonte de riqueza da Benedita é a indústria do calçado, cuja produção é conhecida em todo o País».

Eram famosas as botas de borzeguim, facilmente adaptadas aos trabalhos agrícolas e à prática da caça, assim como as botas de elástico que tinham duas barras de elástico laterais e que substituíam os atacadores ou correias.



Desde tempos recuados, os sapateiros beneditenses escoavam os seus produtos em feiras e mercados, nomeadamente nas regiões oestina e ribatejana. Destaco a Feira de Todos os Santos, no Cartaxo, a de Manique do Intendente e a de Alcoentre. Era já famosa a Feira de Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, que se realiza desde 1931. Era aí que os trabalhadores rurais do Ribatejo compravam as botas de cabedal, ensebadas e com cardas na sola, feitas na Benedita.

O produto era, também, vendido na Feira da Piedade, em Santarém e na Feira das Cebolas, em Rio Maior.

O calçado da Benedita começou a ter maior procura, quando foi publicada a “Lei do Pé Descalço”, há noventa e muitos anos, a qual proibia as pessoas de andarem descalças dentro dos centros urbanos.


 

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