ESCREVER BEM
Por João Maurício
Diz-se que escrever bem é uma arte. Para o fazermos é necessário ler, uma atitude fundamental. Importante, também, é saber construir frases com lógica e ser criativo.
Vamos vendo por aí, até gente com curso superior, a tratar mal a nossa Língua. É o “à” em vez de “há”; ou o “aja” em vez de “haja”, “viajem” em vez de “viagem” ou “tu vistes” em vez de “tu viste”, e por aí fora.
Dizia-nos a minha professora de Técnicas de Expressão do Português que, para escrever bem, é preciso ter à mão um bom Dicionário de Português e um Prontuário de Verbos. E, já agora, digo eu, um conhecimento básico da Língua Latina.
Edite Estrela é, para mim, uma medíocre política. Foi pena ter saído da sua antiga atividade. Era uma excelente linguista. Diziam os antigos que, “cada um é para o que nasce”.
Lembro-me bem dos seus excelentes programas televisivos e li os seus interessantes livros. Aprendi muito com aquela senhora.
Vamos assistindo quase diariamente a muitos atentados à Língua Portuguesa.
Escrever bem é, por exemplo, usar frases curtas, cuidar da pontuação, não repetir palavras e saber bem o seu significado. É básico não dar erros de ortografia. Escrever bem não é fácil. Nem todos podemos ser Eças ou Camilos. Mas há o mínimo. O conteúdo da foto que aqui vos deixo, revela bem a ignorância. E erros desses é o que há mais! Infelizmente.
A minha professora primária resolvia essas questões com a “pedagogia” da época – a chamada ”menina dos sete olhos”. Esses métodos “pedagógicos” estão, felizmente, ultrapassados. Se eu mandasse teriam, isso sim, de fazer muitas cópias para que a “burrice” não andasse à solta. O património linguístico é de todos, é nacional e, por isso, deve ser bem tratado.
Todos nós somos eternos aprendizes da Língua Portuguesa; trabalhar bem a mesma é uma aprendizagem permanente. Errar é, pois, humano, mas persistir no erro, e não aprender, revela um coeficiente reduzido de inteligência. Se calhar, a mesma anda mal distribuída. O problema é que ela não se vende no supermercado! Aquele cartaz está bem perto de nós. É uma afronta à Língua Portuguesa.
Haja alguém que o retire. Já!
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