JORNALISMO ISENÇÃO, ÉTICA E O CONTRÁRIO DISTO TUDO...
Atualizado: 6 de abr. de 2022
Como nota introdutória, afirmo como todos saberão, que sou um homem de convicções sociais democratas, do PPD/PSD e com forte tendência Liberal.
Posto isto, o que tenho assistido nas TV’s e nos debates eleitorais é um jornalismo endeusado e assoberbado, quiçá refém do status quo instalado e dos milhões estatais (e de todos nós) que convergem para estes meios de comunicação públicos e privados.
Tenho assistido a debates pobres de ideias, repetitivos, cansativos e de tempo escasso. A ajudar à festa eleitoral, vejo jornalistas pouco isentos na sua postura, agressivos com uns e nem tanto com outros. Vejo o candidato António Costa em 2 ou 3 ocasiões a ser beneficiado nos tempos, cerca de 1,5 minutos a mais em relação ao interlocutor e como sabemos 1 minuto em televisão é muito tempo.
Assisto também à perseguição política e desvalorização de opiniões do candidato Rui Rio, bem como de outros pequenos partidos políticos, veja-se a IL e o Chega, vejo também a notória ajuda, quase a ser levada ao colo a Catarina Martins e ao BE e o contrário ao PCP e CDS.
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No grande Portugal Democrático, exemplo para o mundo de uma democracia sólida e plural, eis que, hoje, a comunicação social e as TV’s, darão um grande exemplo a todos nós, em como ser democrata.
PSD e PS terão hoje um debate de 90 minutos, enquanto até agora não tivemos mais que 25 minutos por debate, divididos por 2 candidatos.
Não tenho dúvida de que entre Rio e Costa saíra o 1.º ministro, todavia também não tenho dúvida que este exemplo de campanha/ debates é tudo menos democrático.
Os portugueses merecem mais, merecem melhor informação.
Carlos Neto (Autarca de Rio Maior)
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