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Periodicidade: Diária

12/22/2024

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OS BUFOS!


Estes tempos tremendos, têm revelado o pior e às vezes também o melhor do ser humano. Mas darmos o nosso melhor é digamos a nossa obrigação e não é motivo de agradecimento sequer, nem será esse o intuito de quem o faz. Ou seja, pratiquemos o bem sem olhar a quem, como comummente se diz.

Contudo esse ajudar desinteressado escasseia e o que mais damos conta são de pessoas que julgava-mos normais, mas afinal não passam de aves de rapina “protegidas” que vigiam as pobres “avezinhas” que todos os dias tem de sair para buscar o seu sustento e dos seus. Isto poderia ter vários nomes, mas o mais brando que encontro é mesmo: canalhice pura!

Da sua janela confinatória elas tecem libelos acusatórios de vómitos contra os que todos os dias arriscam a vida para que eles possam continuar a espreitá-las por detrás de uma janela, de um postigo ou de um qualquer ecrã. O número que sabem de cor é o da GNR/PSP ou de qualquer outra entidade onde possam bufar-se. Isto é, acusar os desprotegidos da sorte, que têm o azar de não ter o poder de “tele-trabalhar”.


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Alegarão estes “novos informadores” que denunciam apenas festas, almoços, jantares, aniversários, enfim ajuntamentos fora da lei. Mas afinal vivemos num estado de direito ou num sítio controlado por gangues? Vivemos numa democracia, ainda que mitigada, ou num regime de um qualquer “maduro”? Ou isto já é mesmo um ensaio de poder popular? Já não há outra forma de fazer cumprir a lei?

A nova “profissão” de “espreitadores de janela, ou postigo, de repreendedores de filas de supermercado, ou mestres de salas de espera” não escolhe raça, credo ou religião. Também não escolhe profissão, condição social ou económica. O nível a que descem com as suas denúncias, aliás incitadas pelo governo, é rastejante. A superioridade moral que a si mesmo outorgam não passa das poias que vão largando e das quais ainda temos de nos desviar.

Numa sociedade, ainda que cheia de imperfeições, a bufaria nunca pode ser considerada normal, mas anormal, feita por pessoas anormais e com endémica ausência de carácter...

Artigo de Opinião de Edgard Carvalho Gomes


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