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12/22/2024

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PADRE JOAQUIM ANTÓNIO DO CARMO – PIONEIRO DE FÁTIMA



Por João Maurício

A 13 de setembro de 1917, dia da 5ª Aparição, o padre Joaquim António do Carmo tirou uma das primeiras fotografias aos Pastorinhos de Fátima. Esse “retrato” foi profundamente divulgado, em muitas publicações por esse mundo fora, sem nunca ser referido o nome do autor.

A fotografia referida, cujo original se encontra no Arquivo do Santuário de Fátima, é “única” por ter sido tirada no quintal de Manuel Pedro Marto, pai de Francisco e Jacinta, em Aljustrel (Fátima).

A foto serviu de base à “Pagela de Francisco Marto – o pastorinho que viu Nossa Senhora” - que circulou por todo o País, no início dos anos cinquenta do século passado.

O padre Joaquim do Carmo nasceu na Benedita, em 1885, filho de Maria do Carmo e de Joaquim António Júnior. Entrou no Seminário de Santarém, em 1897, e aí ficou como professor, tendo sido ordenado sacerdote em 1908.

Foi capelão de Santana (Alvorninha), coadjutor da Paróquia da Benedita e pároco de Turquel, onde permaneceu 2 anos e 5 meses e, segundo José Diogo Ribeiro, conseguiu “efectuar os seguintes melhoramentos: compra de um órgão harmonioso e dum novo missal”.

É de realçar a importância que se dava a pequenas coisas, como a compra de um missal. Tempos de grandes dificuldades.

Saiu de Turquel a 17 de março de 1926.

Paroquiou, também, Olalhas e Junceira, na zona nascente do concelho de Tomar.

O padre Carmo, presente em Fátima desde a primeira hora, foi dos primeiros clérigos a acreditar na veracidade das aparições.



«Ainda conheci o Padre Carmo, sendo eu ainda seminarista. Era homem de porte imponente e garboso, no seu cavalo de montar, no qual se deslocava dum lado para o outro, no exercício do seu ministério pastoral. Sacerdote piedoso, bom orador e muito trabalhador.

Morreu ainda novo, vítima de doença e do excessivo trabalho. Lembro-me de o ver chegar à Junceira, na plena canícula do Verão, em dia de festa. Deixou muito boa memória e fama de ser um bom e seguro director espiritual.» (Testemunho do Padre António José dos Santos, já falecido. – Diocese de Santarém).

O Padre Carmo morreu em Tomar, em 1933. Simboliza bem a figura do “abade rural” que se deslocava de cavalo percorrendo “montes e vales”.

Está sepultado no Cemitério de Santa Maria do Olival, na cidade do Nabão.


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