RESCALDOS
Saudar antes de mais todos os eleitos para os órgãos autárquicos do concelho de Rio Maior. Seja qual for a sua opção política ou mesmo “independentes”, foram escolhidos pelo povo e o povo tem sempre razão, até porque os eleitos podem sempre ser mudados, o povo é que não. Mas vale a pena realçar algumas incidências deste ato eleitoral:
1. Vitória esmagadora da Coligação Juntos pelo Futuro e do seu candidato, Luís Filipe Santana Dias na eleição para a Câmara Municipal. Para uma primeira eleição uma vitória por 5-2 é notável. Mais, prova que no momento atual é, inquestionavelmente, o melhor presidente que o concelho poderia ter e isso foi amplamente reconhecido pelos eleitores. Sem surpresa, Isaura Morais foi eleita presidente da Assembleia Municipal.
2. O Partido Socialista saiu perdedor destas eleições autárquicas, embora amenizando essa perda com a conquista das Juntas de Freguesia de Fráguas e Outeiro/Arruda. Já clamorosa foi a derrota do seu candidato à Câmara Municipal, aliás previsível pois não tinha estatuto para, aparecendo uns meses antes do ato eleitoral, poder ambicionar sair vencedor do confronto eleitoral.
3. Os “independentes”, mantiveram o poder numa junta onde o PS não apresentou lista, o que podendo não querer dizer nada, quer dizer e muito. Basta apenas realçar que foi na área desta freguesia que o candidato do PS fez a sua apresentação formal. Uma espécie de gato escondido com o rabo de fora ou o inverso.
4. Grandes vitórias da Coligação Juntos pelo Futuro nas Juntas de Freguesia de Rio Maior, Alcobertas, São João/Ribeira, São Sebastião, Asseiceira, perdendo para o PS as Juntas de Freguesia de Fráguas e Outeiro/Arruda e ainda a maioria na Freguesia de Marmeleira/Assentiz. Salientar também o grande trabalho, e resultados, da Teresa Fialho em Arrouquelas e do Mário Fróis em Azambujeira/Malaqueijo.
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Notas finais para refletir:
Os “assaltos ao poder à lacosta” que ocorreram dentro dos principais partidos, um tentado (PSD) e outro conseguido (PS) em Rio Maior devem fazer pensar os seus promotores face aos resultados eleitorais. Esta coisa de “assentar praça em general” tem sempre tudo para correr mal. E correu!
Também as eminências pardacentas e os américos silvas deste concelho são convidados a ter prudência na avaliação do seu quintal. A importância que temos é sempre aquela que nos atribuem e não aquela que julgamos ter. Pensem nisso, se forem capazes!
Artigo de Opinião de Edgard Carvalho Gomes
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