REUTILIZAÇÃO
Nos últimos tempos tenho passado por alguns desafios que têm constituído oportunidades para crescer e despertar a minha consciência para outras questões. Um pequeno exemplo: vi-me privado de comprar roupa durante algum tempo. Mas, chegou a um ponto que necessitava de a renovar. Foi nessa altura que descobri o Vinted, uma plataforma online que nos permite comprar roupa em segunda mão, extremamente, económica e esteticamente muito fixe! De variadíssimas marcas de qualidade. Já fiz algumas compras e até agora não tenho razão de queixa nenhuma. Roupa a chegar em bom estado e lavada. Estamos a falar de peças de roupa a 1 €, 2€, 3€ … com acréscimo de portes de envio. Já para não falar da alegria de voltar a usar roupa “nova”!
Falo disto, porquê?
Das vantagens que a reutilização nos oferece a nós e ao ambiente. Neste pequeno exemplo contribuo, com o seguinte:
1. Roupa extremamente económica;
2. Roupa de qualidade;
3. Nova “vida” para a roupa e para nós;
4. Combate ao desperdício;
5. Permito colocar a minha roupa neste ciclo e doar a que não está tão boa, não significando que esteja estragada;
6. Poupança de recursos naturais;
7. Contrário a exploração laboral;
8. Organização mais inteligente das nossas casas;
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Sobre estes dois últimos pontos quero referir o seguinte:
Sobre o ponto 7, em conversa com a Laura, partilhei o que ouvi, da roupa feita em mercados do Oriente cuja lógica económica da produção assenta, exclusivamente, na redução custos e o que isso significa nos direitos de quem trabalha em condições lamentáveis. Não nos esqueçamos que para termos acesso a certa roupa há pessoas como nós que são exploradas, em mercados desregulados. Há luz dos direitos consagrados nos Países que consomem esta roupa, esse trabalho não era possível. Com isto, não sou contra o consumo, sou a favor de um consumo que esteja mais desperto para estas questões. Deixo-vos um link do absurdo que umas calças de ganga utiliza de água: https://expresso.pt/.../2019-09-09-Sabe-quantos-litros-de...
Sobre o ponto 8, façam uma questão muito simples: Do que tenho em casa, o que necessito ou preciso ou o que tem significado?
Partindo desta questão haverá com certeza uma redução de recheio, reorganização do espaço, ganho de espaço, bens com utilidade e estimados vendidos ou doados, bens reciclados; espaço para entrarem novos bens. Os vossos bens que também podem ser novos bens para outros. Uma economia circular.
Podemos considerar isto uma economia inteligente, com uma lógica de “ganha-ganha”. Ganhamos nós, ganha o ambiente.
Tenho noção que esta forma de ver as coisas contraria muitos interesses instalados. Cabe a cada um de nós decidir a cada momento o que será melhor. Para mim parece-me claro: um ambiente melhor, é melhor para nós. Lembremo-nos dos impactos que trazem à nossa saúde e com isso à qualidade de vida de cada um de nós! Partilho um link que explica o conceito de pegada ecológica: https://florestas.pt/.../saiba-o-que-e-a-pegada.../. Não nos esqueçamos que cada um de nós tem a sua e que só a redução das nossas melhorará a condição ambiental.
Acho, igualmente, importante partilhar esta notícia sobre o último relatório da ONU sobre esta questão: https://www.natgeo.pt/.../relatorio-da-onu-diz-que-as...
Concluo dizendo que não tenho uma visão radical das alterações climáticas, faço por ter uma ação equilibrada.
Por João Pedro Violante
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