“TENHO PENSADO SE ESCREVER SOBRE ISTO OU NÃO. QUE SE DANE!”
Não sou munícipe riomaiorense e agora sou um mero associado da ACCRM - Associação Cultural do Concelho de Rio Maior
Na última Assembleia Geral confirmei que o mal continua a existir desde que em 2014 se começou um projeto para reavivar uma Instituição nascida a 14 de março de 1980. A Cultura não pode ser colada a partidarismo. Nem de dentro para fora. Nem de fora para dentro.
Poder-se-ão não gostar de certas decisões de uma Direção, mas não tem que tentar tirar "tapetes" de modo a implodir uma Associação. É verdade que mudou de rumo. Há condições do passado, mesmo pré-covid, que não voltarão. Há apoios, monetários ou não, que se esfumaram nas brumas de um passado muito bonito. E depois? Baixam-se os braços? A cultura desta Associação não pode ser mais apoiada que outras ou como outras?
Devido à história (Biblioteca Pública, Colecionismo, Coral e Orquestra Típica e, mais recentemente, Coral CantoRio (4 vozes mistas, SATB - Soprano, ContrAlto, Tenor e Baixo) e diversos grupos instrumentais). Entre outras iniciativas, para chamar a sociedade civil, que parecem não ter carinho e/ou respeito por quem de direito e dever tem de cuidar.
Recebemos, há quatro anos autárquicos, quem nos quis visitar. Conversámos com dirigentes de vários partidos sempre numa lógica CONSTRUTIVA.
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À semelhança do passado, mais ou menos longínquo, visitámos e fomos visitados em intercâmbios profícuos que fez crescer a ACCRM. Creio que o nome de Rio Maior foi honrado e divulgado ao ponto de pessoas procurarem saber mais sobre o concelho. Mais turismo. Mais gastronomia. Além das mais célebres Salinas de Rio Maior. Do Sal sem Mar!
Termino com, enquanto diretor da ACCRM, os partidos nunca moveram influências para dentro da mesma. E que NINGUÉM tente o contrário. Não é esta tristeza que sinto que quero passar aos meus filhos e sobrinhos paternos. Os descendentes de Rio Maior.
Samuel Martins Pinheiro
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