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Periodicidade: Diária

12/22/2024

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UNGIDOS


Existem pessoas, que por uma qualquer razão que escapa ao cidadão comum, se acham ungidos para terem uma atividade política. Não para a política na sua vertente de serviço ao seu semelhante, mas no sentido de se atribuírem ideias ou ideais, geralmente pouco ou nada provados. Ou seja, são bacharéis ou mesmo doutorados na intriga, no bitaite, na informação por fonte não identificada, mas inutilidades no serviço ao seu semelhante.

Há uns anos, li algures uma entrevista a uma personagem, quase desconhecida do cidadão comum, mas muito conhecida na intriga política e que a determinado passo dessa mesma entrevista afirmava sem rodeios que: “tinha nascido para servir a causa publica e essa era a sua vocação”. Contudo não foi para missionário, médico, para dirigente qualquer instituição social ou para qualquer outra forma de servir a causa publica. Tinha de ser numa “carreira política”.

Ora a política na sua vertente nobre, que é a única que vale a pena, é tão somente colocar ao serviço de todos a experiência adquirida na vida e com a vida, não é uma unção que é dada por qualquer apelido, apadrinhamento ou coisa pior. Ora se não se sem tem vida profissional consolidada, logo não se tem a experiência necessária para servir uma causa maior, isto é o bem comum. Tudo o mais são palavras cujo conteúdo se esvai mal saem da boca e servem apenas para iludir incautos ou votantes clubísticos.


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A política feita por interesses pessoais ou de grupo, é tudo o que está na origem do atual descrédito da política. E quando as pessoas que não se movem por estes interesses vão abandonando a política, é certo e sabido que os lugares não ficam vagos e tem vindo a ser ocupados cada vez mais pelos menos capacitados. O resultado é o que todos conhecemos, ou como alguém disse: ”vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar.”

Houve mesmo um primeiro-ministro, ora acusado de “mercadejar o cargo” que começou numa juventude partidária e que entretanto se mudou para outra por conveniências pessoais ou de grupo e chegou, enquanto sénior dessa outra força partidária a ser apelidado de “menino de d’oiro”. O seu percurso político devia-nos fazer pensar a TODOS, sobre como foi possível tal “carreira política”? Porque não sejamos ingénuos: como ele há muitos a seguir o mesmo trilho...porque é o único que conhecem!

Artigo de Opinião de Edgard Carvalho Gomes


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